quarta-feira, 29 de maio de 2013

Era a vida

Dos dias que se foram,
Tudo contigo de novo viveria...
Aqueles dias,
Que os céus me socorram,
Pois a paz,
Mesmo não sendo sincera,
Era contigo que eu sentia,
Saudade das controvérsias,
Das incongruências,
Das diferenças,
Isso sim nos construía.
Era real, era crescimento...
Hoje não passa de nostalgia,
Mas sem a hipocrisia de que era perfeito,
Sendo sincero, como antes não nos fomos,
Éramos felizes e não sabíamos.
Tínhamos vida vivida junto.
Onde os afazeres nos consumiam,
Onde o romance se travestia,
Onde as pazes, na cama, a gente fazia.
Que saudade da verdade da convivência.
Doía, mas era nosso, era vida, era família,
Era você minha real companhia.
Sorte de um amor tranquilo?
Sem essa, sorte era te amar!
Com defeitos de ambas as partes,
Mas o algo simples prevalecia.

Um comentário:

  1. Acho que a pior coisa que pode acontecer para quem sabe o que foi um amor arrebatador é o amor tranquilo. Amor tranquilo é bom para ter segurança, mas não para sentir o coração apertar cada vez que se abraça o objeto do nosso desejo.

    O cotidiano modifica muita coisa, nunca é igual aos primeiros dias... a tranquilidade, para mim, só é interessante se for para evitar grandes desentendimentos, mas nunca para acalentar meu coração acelerado.

    Amar com paixão, tesão. Amar até a rotina... só acredito que sabemos o que é isso de fato qdo já perdemos...

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