sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Fé?! Sei...

A fé, que não seja em si, te engana,
Com esta fé fazes o "impossível",
Mas orgulha-se por outro.

Esta fé abastece a impotência,
Já a descrença... Instiga a sapiência.
A busca, o sofismo.

Dessa fé nasceram as explicações estapafúrdias,
Da incredulidade nasceram as repostas coerentes.

E se tu sofres alguma aflição doentia,
Que o deprime e o consterna,
Anime-se, pois a solução para tua dor não existe.
Tua dor o complementa.

Some-a aos teus conceitos,
Some-a aos teus defeitos,
Some-a à tua experiência de vida,
Então descobrirás...

Que acreditar cegamente, no que não tem explicação,
É a forma mais imbecil de não aprender nada sobre si.

Você chorou, sofreu, se desiludiu...
Fato é, estás vivo, e estas são as ocorrências da vida.
O mundo acabou para ti e precisas apegar-se a algo para continuar?
Você não se basta para reerguer-se?

Dou-lhe duas opções.
Permita-se a manipulação de uma massa preguiçosa,
E aguarde o paraíso.
Ou, seja coerente consigo, busque somar suas experiências,
Com o intuito de ser alguém melhor.
Analise teus atos, suas verdades, suas mentiras,
Seus enganos, suas certezas.
Deixe que sua vida o leve para quem tu és.
Assuma o quão pequena e tacanha é sua mente afim de evoluir.

Um comentário:

  1. Esta para mim foi um tapa na cara e preciso de tempo para refletir.

    As vezes vc aponta minhas contradições mais íntimas e isso é perturbador.

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